terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ao mestre, com carinho

  Todo dia 24 de janeiro dos últimos nove anos eu choro como se tivesse recebendo a notícia. Choro de raiva, de saudade… mas ultimamente essa mistura de sentimentos tem uma razão especial.

  Choro por ele não estar aqui, colhendo todos esses frutos que tanto devem a sua ousadia, criatividade e genialidade. Em 2002, colocar na rua canções como "Cabeça de Nego" e "Dama Tereza" sendo o mesmo cara que fez "O Rap é Compromisso" um ano antes foi um marco na história do rap nacional. Esse cara foi ousado, quebrou preconceitos e abriu um mundo de possibilidades para toda essa geração que está aí, vivendo esse momento de colheita. Por isso, se o rap no Brasil vive um momento de glória, o principal responsável é esse maluco. Gênio, artista nato, como eu nunca tinha tido contato anteriormente. Com ele, aprendi a produzir rap de verdade. Foi meu professor de flow, meu parâmetro de onde é possível um MC chegar no seu limite.

  Durante todos esses anos, venho sendo cobrado intensamente sobre o disco póstumo que estamos produzindo - Tejo Damasceno e Rica Amabis do Instituto são meus parceiros nesse projeto, além de toda família e MCs que fizeram parte da história de sua vida. Vamos colocar na rua esse ano o último registro em vida do rapper mais genial que já conheci. Tivemos muitos percalços no decorrer desse período e não estamos demorando tanto tempo sem motivo. Tenho um compromisso com essa parada, e vai muito além de um simples lançamento de um disco. É um compromisso de vida com toda família, pessoas que tenho muito respeito e muito cuidado. Me sinto responsável em cuidar para que isso seja feito da melhor forma possível, e será.

  Escrevo essas palavras chorando igual uma criança, sentindo muita a perda mais brutal que tive na vida. Nunca imaginei que sentiria tanta falta de um amigo.

  Mano, eu fico imaginando as idéia que você estaria dando nesse momento de nossas vidas… É muito difícil superar tudo isso, mas tenho certeza que tudo que está acontecendo comigo agora tem a sua mão envolvida. Obrigado meu irmão. Eu te amo!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grupo no facebook e uma grande piada pronta!


   O jornalismo musical brasileiro vai mal, e isso não é uma opinião isolada. É também a opinião de alguns jornalistas (??) e praticamente unanimidade entre músicos, artistas e produtores. No caso, gente que realmente sente e faz música ao invés de só falar e opinar sobre ela. Mas é curioso perceber que o momento em que vivemos tirou muita força e centralização dessa opinião "especializada" e passou a ter igual (ou até maior) importância a opinião de quem consome música por prazer, e não quem o faz procurando cabelo em ovo.
   Venho acompanhando muito do que se diz na mídia, especialmente pelo reconhecimento em torno do trabalho que produzi junto aos grandes amigos Criolo e Marcelo Cabral. Tenho um orgulho fudido de estar fazendo parte dessa movimentação que está finalmente alcançando um outro patamar sem sequer o consentimento das grandes gravadoras e das rádios - os grandes vilões da minha geração. O mais legal disso tudo é que existe um grupo de artistas na mesma situação e, comprovando minhas palavras, eu nem preciso citar os nomes. Eles estão por toda parte, o tempo todo.
  O fato é que o enfraquecimento de dentro pra fora desse jornalismo musical tem gerado um discurso rancoroso e muitas vezes irresponsável por esses que se julgam os grandes entendedores de música no Brasil. Até entendo essa situação pois como produtor musical, também vivi momentos bem estranhos com essa quebra de paradígmas do mercado, e tive que reavaliar minhas formas de trabalho e pensar como continuar fazendo música sem ser obrigado a fazer trilha pra vender sabonete. O cuidado que tenho em relação a isso tudo é de não cuspir no prato que comi, e também respeitar a forma de trabalho dos meus colegas.
Sei que não sou nenhum exemplo no que diz respeito a críticas. Tenho sim a língua afiada e já me vi em diversas situações desconfortáveis por conta disso. Tento sempre reconhecer meus erros, mas tenho a frente do meu discurso um amor incondicional pelo trabalho que realizo. Um amor pela música, acima de tudo. Se falei merda e desrespeitei alguém, peço sinceras desculpas.
O que me motivou a escrever esse texto foi alguns absurdos que li numa comunidade fechada da extinta revista BIZZ (símbolo do "jornalismo preguiçoso e baseado em polêmica" apontado pelo Rodrigo Amarante em  entrevista webhit no you tube), onde alguns jornalistas e entusiastas atacam tudo e todos, e se auto-exaltam numa masturbação textual sem limites. É como um "caso Ed Motta parte 2", sendo que o próprio Ed foi extremamente condenado pela mídia quando caiu naquela armadilha das redes sociais. Tem até umas discussões sobre rap que por si só, merecem um post a parte tamanha ignorância. Na verdade, não fiquei exatamente surpreso, exceto por constatar que alguns dos comentários mais sensatos eram do André Forastieri (!!!). De fato, alguns ali estão literalmente esperneando em busca de algum lugar - em qualquer lugar - mas a falta de responsabilidade nas declarações é tamanha que deixa toda essa situação de desespero muito nítida. De certa forma, vejo como uma aprovação do que estamos fazendo e vindo de quem vem, me supreenderia se acontecesse o contrário.
Para que não fique parecendo um ataque sem fundamento, me vejo no dever de divulgar alguns "grandes momentos" da comunidade, pois não é justo que só o alto clero tenha acesso a mentes tão brilhantes. Mantive o foco em frases de quem eu conheço o trabalho como jornalista, pois no geral, é tanto absurdo que não caberia no post. Destaque absoluto para os comentários recheados de humor, misoginia, homofobia, racismo e mentiras do meu grande fã José Flávio Junior, editor de música da revista Bravo! e curador do projeto "Prata da Casa" realizado semanalmente no SESC Pompéia.
Divirtam-se!
José Flávio Júnior Muita vergonha dos coleguinhas que estão ajudando a criar esse monstro chamado Criolo. A cena pop brasileira não recebia alguém tão pedante e poseur desde sei lá quando. Toda resposta é uma "lição de vida". Essa implicância com a brincadeira do Clemente foi de foder o cú da cobra. O cara lançou um disco nota 7,5 e já está sendo tratado como gênio da raça, acima do bem e do mal. Sendo que ele passou 20 anos como um rapper medíocre, sem que ninguém desse a menor pelota pra ele. Sendo que algumas músicas do Nó na Orelha são velhas pra cacete. Sendo que de Criolo ele tem só o nome - mas estrila se alguém pergunta o motivo dele usar essa alcunha. O Ganjaman deu um golpe de mestre: arrumou um Sabotage branco mas com nome de preto e com apelo junto ao mulherio e colocou a melhor assessora do circuito Augusta para trabalhar a marca na Folha e nos veículos da descolândia. Os jornalistas e publicitários brancos sempre estiveram no papo. Eu quero ver é depois da capa da Serafina. Vingar fora do mundinho é bem mais complicado.

José Flávio Júnior Um dia eu conto pra vocês as exigências que o Criolo fez para tocar no Prata da Casa. Senti falta das 500 tolhas brancas.
José Flávio Júnior Paulista não entende de música? Eu achava que era mulher que não entendia de música. Pelo menos nos 20 anos que frequento lojas de discos, só encontrei umas oito. Gay eu encontrei mais - mas geralmente comprando discos ruins.
Alex Antunes se as mulheres comprassem seus próprios discos, diminuiriam o valor das mixtape amorosas‎...e não teriam como fazer terrorismo nos divórcios :)))))
José Flávio Júnior Sei de um cara, chegado da turma do estúdio El Rocha, que quase apanhou do produtor do Criolo porque, no meio de uma discussão sobre o Nó na Orelha, virou-se para o garçom do boteco e ordenou "ME DÊ UM GOLE DE VIDAAAA..." Papo sério. O cara até mudou de país depois dessa.
Alex Antunes novo paulista de cu é rola. eu fui lá falar pro capilé outro dia: como é que o fora do eixo perde a iniciativa estética desse jeito? eu passo cinco anos repetindo "região norte" que nem um maluco pelo brasil inteiro, e nada. deu tempo pra pseudoelite paulista se rearticular e começar a se sentir à vontade pra cagar hypes de novo. e de repente esse povo fofo daqui começa a virar objeto de desejo em festival independente... é foda ou é bem-feito? "jeneci" é a cabeça do meu caralho :)))))))))))))))
José Flávio Júnior Mas que ela (Mallu Magalhães) está cantando cada vez pior não dá pra negar. Depois de engatar Flanders e Camelo, nem dava para esperar outra coisa. No novo disco parece que usaram até voz guia. Camelo é o produtor.
Alex Antunes e sepultura representa alguma coisa em alguma época, a não ser uns moleques brancos paranóicos querendo encher o saco?
José Flávio Júnior Queria deixar meus parabéns para o Helio Flanders. Achei que seria impossível ele aperfeiçoar ainda mais a técnica do ventríloquo triste. Mas, nesse disco novo do Vanguart, ele se superou. Claramente, gravou todas as vozes sem mexer os lábios ou qualquer músculo da face. Pena que o Reginaldo entra na faixa 8 articulando as palavras direito. Quebra a mágica do disco... Será que esse pessoal não tem amigos, não? Alguém para dizer "legal, cara, mas abra a boca na hora de cantar." Em vários momentos não é possível dizer nem em qual idioma ele está cantando. Podiam gravar em esperanto que daria na mesma. Foram 40 minutos de vergonha alheia hoje no meu carro.

Helder Maldonado  Nem havia motivo para preocupação. O Camelo sempre foi mais de tomar bifas do que de distribui-las por aí.

José Flávio Júnior Desde que voltou, o programa de parada da MTV não é definido por voto da audiência. Na real, nunca foi. Mas agora eles nem escondem isso.

José Flávio Júnior Duvido que quem se liga em Criolo "pela musicalidade" ou por ele ser "da-perifa-mas-com-traços-árabes-pau-grande-e-ser-melzinho-do-Caetano" vá parar no trabalho de outros manos contemporâneos. O Rashid está com mixtape nova e o Projota vai gravar DVD em Curitiba. Vamos ver quando eles serão capa da Serafina (se bem que tem uma "revista de direita" na cola deles). Esse hype do Criolo não ajuda o rap em nada.
José Flávio Júnior Tá rolando uma Máfia da Rua Augusta que é absolutamente nojenta. Uma rede de proteção que abriga Vanguart, Tiê e Tiago Pethit, que seriam "música boa" em oposição a NXZero, Restart e Monique Képau. Ninguém vai me convencer de que o primeiro time faz "música melhor". Basicamente porque tenho senso crítico e estético, coisa que anda muuuito em falta. Pelo menos na Máfia do Dendê tinha gente de fato acima da média. Já estou com saudade.
José Flávio Júnior Será que as pessoas um dia vão entender que tecnobrega não é para ser levado a sério?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A era da segregação nos festivais

  A partir da realização do primeiro Rock in Rio em 1985, o Brasil se tornou uma grande potência em festivais. Isso é fato. Desde então, festivais como Hollywood Rock, Free Jazz, Tim Festival, Skol Beats e muitos outros com a marca do patrocinador a frente do nome ou do estilo fizeram com que o país se consolidasse no circuito de festivais mundiais, e muitos  artistas – grandes, médios e pequenos – querem vir ao Brasil participar dessa festa, por vários motivos. Além de ocuparmos uma situação de destaque para qualquer turista internacional, o Brasil deixou uma profunda marca na música mundial que faz com que qualquer músico do mundo queira conhecer de perto a terra do Samba, Bossa Nova e Tropicália, ou do Sepultura, CSS e do Funk Carioca.

    No entanto, existe um outro fator curioso nesse interesse em estar nos line-ups dos festivais brasileiros que é o cachê quase sempre acima da média. O verdadeiro motivo disso eu não sei, mas o Brasil se tornou famoso por pagar um cachê com valor muito acima dos outros festivais mundiais, e nos últimos anos essa conta tem sido repassada ao público da forma mais absurda e descriminatória possivel, sob o curioso nome de "Pista VIP". Esse setor, que oferece uma posição extremamente privilegiada em relação ao palco, custa em média três vezes mais que o ingresso comum - que já é absurdamente muito caro. Em certos casos esse ingresso VIP dá direito a comida e bebida "de graça", quase sempre em setores do festival onde se quer é possível assistir ao show. Mesmo assim, o espaço está sempre lotado. Ou seja, quem está ali ocupando o espaço do verdadeiro fã é quase sempre um playboy qualquer que nem sabe quem está no palco. Está lá apenas para ver e ser visto. Há muito tempo não frequento esse tipo de festival pois sou absolutamente contra essa prática e não me sinto bem compactuando com isso tudo. Oque me motivou a escrever esse texto foi por constatar vários desses absurdos comuns nos festivais brasileiros em nossa última participação em um festival desse porte.



   Nós do Instituto ficamos muito honrados com o convite para fazer parte do line up do festival Summer Soul. Sou grande fã do trabalho do Mayer Hawthorne e da Janelle Monae, e apesar de ser contra essa política de grandes festivais, já estava há algum tempo querendo desenvolver um repertório com base no soul brasileiro da década de 70 - que é um tanto menosprezado no Brasil, porém idolatrado por artistas e DJs no exterior. Achei que seria uma ótima oportunidade e durante um mês, fiz uma pesquisa de repertório, escrevi arranjos, ensaiamos com uma banda com 12 músicos e convidei cinco artistas para participar do show: Kamau, Emicida, Céu, Thalma de Freitas e Carlos Dafé. Deu um puta trampo, mas fiquei muito satisfeito com o resultado.

   Pouco antes de subir ao palco, recebi a notícia da produção que o show que estava acontecendo antes do nosso (dos queridos André Frateschi e Miranda Kassin) teria 10 minutos a mais do que constava no cronograma. Fiquei muito feliz em perceber que estavam dando mais espaço para as bandas de abertura, coisa muito rara em grandes festivais. Só que pra minha surpresa, logo no início do show do Instituto fui informado já no palco que o nosso show teria que ser menor que o combinado, e não entendi absolutamente nada! Fui extremamente cuidadoso com o nosso repertório para que fosse possível contar com a participação de todos aqueles artistas que eu convidei para o show. Quando me passaram essa informação, entrei em pânico e fiquei completamente transtornado. A falta de noção persistiu ao longo de todo show, com a produção do festival me alertando que eu teria que sair do palco, caso contrário eles cortariam o som. O pesadelo do comportamento padrão de grandes festivais brasileiros se tornava realidade. Bom, quem me conhece sabe que esse tipo de ameaça comigo não cola. Fomos firmes emendando uma música na outra e fizemos nosso repertório completo, extrapolando apenas 2 minutos do que havia sido combinado inicialmente.

   O fato é que no fim, o show foi ótimo pra todo mundo, mas pra mim, como diretor, músico e arranjador foi um desastre. Me senti muito desrespeitado e a preocupação com esse desrespeito comprometeu (e muito) a minha performance. Não toquei direito e muito menos consegui conduzir o show da forma que eu queria. Vi todo aquele trabalho sendo tratado de forma completamente antiprofissional e fiquei muito triste. Triste não, fiquei foi muito puto! Xinguei, chutei, gritei, chorei... perdi a razão.

  E como se não bastasse, no fim do show do Mayer Hawthorne eu estava a caminho do camarim quando vi um segurança carregando violentamente um amigo meu pelo pescoço por ele ter entrado sem pagar numa brecha de abertura do portão lateral. O maluco não tem R$200, é louco por música e tava na porta do festival há horas tentando entrar. É claro que o cara tava todo errado, mas eu não consigo ver algo do tipo acontecendo com um amigo meu e não intervir. Corri pro segurança mostrando minha credencial, me apresentando como músico do festival e pedindo para ele ter calma pois o cara era meu amigo. Foi quando o brutamontes me empurrou, e eu que não tenho sangue de barata o empurrei de volta. Depois de um enorme bate-boca, tive muita sorte de não ter sido seriamente agredido pois o cara chegou ao absurdo de pegar um desses cones de trânsito pra jogar em mim. O ignorante é membro da "Fonseca's Gang", empresa contratada para a segurança do festival. Quem tem mais de 30 anos e costumava ir em shows nos anos 80 e 90 com certeza já tremeu ao ouvir esse nome. Os caras são famosos a muitos anos por serem extremamente prepotentes e truculentos. Lamentável...

  Enquanto assistia ao incrível show da Janelle Monae ficou muito claro pra mim o tamanho do absurdo que era aquela barreira de proteção dividindo a pista comum da pista VIP. A impressão que eu tive era que aquilo separava os verdadeiros fãs dos desavizados, os amantes da música do pessoal da "azaração". Na pista VIP, pouquíssimos aplausos. Na comum, uma gritaria insana. E o mais bizarro foi adentrar à area "super ultra vip golden plus" (ou qualquer merda do gênero), onde por meros R$700 você tinha direito a comes, bebes e muita badalação. Era visível a falta de interesse dos playboys, patricinhas, gente da moda e celebridades ali presentes e o lugar mais parecia uma mistura de feira de eletrodomésticos com festa de fim de ano de empresa metida a descolada. Inacreditável!

  Música é a minha vida. Fazer música seguindo meus próprios padrões de qualidade é quase uma missão pra mim. Não faço nada pela metade e quando esse tipo de absurdo acontece, fico péssimo por dias. Me faz mal de verdade. Sei que publicando esse texto, posso estar dando adeus à minha presença nesse tipo de festival, mas sinceramente, nem sei se eu quero mais fazer parte disso. Me sinto mil vezes mais satisfeito subindo ao palco do SESC, ou fazendo na raça minhas noites no Studio SP, onde sei que serei respeitado pela produção e todos na platéia estarão ali principalmente pela música. Existem vários festivais independentes no Brasil que tratam o artista e o público com muito respeito. Acho que pertenço mais a esse universo. 

  Ah! Teve também o show da Amy Winehouse, né? Essa sofre da "síndrome de Kurt Cobain". O show dela me lembrou o Nirvana no Hollywood Rock, em 93. É nítido que ela não vê sentido pra todo esse alvoroço acontecendo em torno de tudo que faz, e trata a situação com descaso e muito despreparo. Pense bem: uma cantora de 27 anos de idade estourada no mundo todo. Todo o talento dela como intérprete e compositora sendo banalizado em função de problemas com drogas e álcool, recebendo mais aplauso quando dá um gole numa bebida ou coça o nariz do que quando canta. Não deve ser fácil lidar com tamanha babaquice. Pro Kurt, com certeza não foi... Mas o show não foi todo esse desastre que a mídia fez questão de enfatizar. A banda realmente não era muito expressiva, mas ela (quando cantava no microfone) cantou direitinho. A impressão que eu tive é que a grande maioria dos jornalistas já sabia oque iria publicar antes mesmo de ver o show.

 Aqui vão algumas lindas fotos do nosso show feitas por Caroline Bittencourt. Apesar de tudo isso, foi um momento mágico por estar fazendo música sincera com meus grandes amigos e agradeço a todos que compareceram e prestigiaram. 











E digo mais...

   Nunca tive blog, orkut ou fotolog mas nos últimos tempos, tenho dedicado parte do meu tempo em atualizações de Facebook e Twitter com a intenção de divulgar meus trabalhos e projetos em andamento. Acredito que essa seja uma forma muito direta de atingir o público e com certeza, tudo isso foi um divisor de águas pra organização e divulgação na cena independente mundial.

   Como Facebook e Twitter são ferramentas muito limitadas em termos de espaço - e eu sou um sujeito que gosta de falar pra cacete - não aguentei. Tô aprendendo agora a mexer nesse troço portanto, me desculpem a tosqueira. Já já melhora e eu prometo que não vou só ficar reclamando e pagando esporro. Pretendo fazer desse blog uma base de divulgação dos meus projetos e de outras coisas legais, interessantes e relevantes. Escolhi o nome "Seleta Coletiva" por ser o meu principal projeto em termos de dedicação nesse momento.

   Por hora, obrigado e muita paz.